segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A verdade depende do ponto de vista

Fonte: Google Images
Pessoas gostam de palpitar na vida alheia, não é?! É muito mais fácil olhar a vida dos outros do que a própria vida, certo?!

Pois é, e quase todo mundo faz isso. Como se a experiência de um servisse para o outro.

Para quem pratica a cama compartilhada, amamenta em livre demanda, dá colo sem restrições, adia vacinas, e entre outras milhares de questões que norteiam a maternagem, os palpites são ainda mais comuns e, por vezes, muito agressivos.

Pra mim o que realmente importa é o que eu e minha família estamos sentindo em relação a nossa forma de ver e viver a criação de um filho. E quando digo família me refiro àqueles que estão envolvidos de fato nesta criação, ou seja, eu, meu marido e minha filha.

Nossas escolhas, todas, são feitas com absoluta consciência e reflexão. Isso quer dizer que desde a gestação eu e o Raul mergulhamos no universo da maternagem. O isso significa na prática?? Significa que pensamos o que de fato é melhor e faz sentido para todos nós, tanto em nosso individual, quanto em nosso coletivo familiar. Isso é o mais importante na criação de um filho, na minha opinião. É refletir sobre tudo e sobre todas as coisas. É ir a fundo na arte de maternar. É seguir os próprios instintos. E isso é muto particular. Independe das experiências dos outros. Cada um constrói o próprio caminho, e estes são o reflexo de cada escolha feita. 

Entendo que há uma boa intenção nos palpites, mas infelizmente não acredito que em algum momento eles sejam necessários. Para mim, um bom palpite é aquele que é solicitado. E mesmo esse deve ser feito com muita delicadeza, respeitando o jeitinho de cada um, de cada família.

A experiências pessoais estão relacionadas com princípios, ideais, valores. Como querer que o mesmo que serve para um sirva para todos?!?! É absolutamente impossível. Não existe verdade quando se cria uma criança. A verdade depende do ponto de vista. A jeitos e jeitos de criar um filho. Apenas peço que repeite o meu. 
   

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