quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Shantala

A Shantala é uma poderosa masssagem para bebês, com origem na Índia, que consiste em movimentos amplos, lentos e ritmados, que se intensificam a medida que o bebê se desenvolve.
Além dos benefícios físicos, emocionais e energéticos, ela aprofunda a relação e o contato entre pais e filhos.
A Shantala foi divulgada pelo obstetra francês Frédérick Leboyer, nos anos 1970 em uma de suas viagens à Índia. Leboyer observou o hábito cultural das mães com os seus bebês e percebeu um bom desenvolvimento psicomotor, apesar da miséria da região. Além disso, percebeu o intenso envolvimento entre mães e filhos.
Com autorização, ele pediu a uma mãe para aprender, filmar e fotografar o método de massagem. Pouco tempo depois, Leboyer publicou um livro apresentando ao mundo ocidental a técnica massoterapêutica, à qual deu o mesmo nome daquela que o ensinou: Shantala.





Benefícios da Shantala:
·  A regulação das funções fisiológicas digestivas e respiratórias, o que contribui para evitar a manifestação de cólicas, prisão de ventre e dor de barriga, e para favorecer a digestão;
·  O desenvolvimento da propriocepção, ou seja, a consciência do próprio corpo;
·  O ganho de peso para o bebê;
·  Auxilia o sono tranquilo;
·  Favorece a troca afetiva entre pais e filhos;
·  Estimula o sorriso e a interação.

Na minha rotina com a Beatriz, eu utilizo alguns exercícios da Shantala, mas desenvolvi com minha filha a nossa própria técnica, baseada em movimento e sensações que nós duas nos sentimos confortáveis. Além disso, levo em consideração a localização dos órgãos para estimulá-los e ainda utilizo pontos da reflexologia. Cada díade mãe/pai-bebê deve encontrar o próprio método que se adapte à família, seja agradável para mãe/pai e bebê e que faça sentido em suas vidas. Num outro post eu descreverei a massagem que eu faço na Beatriz e também no Raul;) 

“Nutrir a criança?
Sim.
Mas não só com o leite.
É preciso pegá-la no colo.
É preciso acariciá-la, embalá-la.
E massageá-la.

É necessário conversar com a sua pele,
Falar com suas costas
Que têm sede e fome,
Como sua barriga.

Nos países que preservaram
O profundo sentido das coisas,
As mulheres ainda se recordam disso tudo.
Aprenderam com suas mães
E ensinaram às filhas
Essa arte profunda, simples e muito antiga
Que ajuda a criança a aceitar o mundo
E a sorrir para a vida.”.

Frédérick Leboyer

Fontes:

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